ESPERANÇAR: O PROTAGONISMO DAS MULHERES E A LUTA POR SOBREVIVÊNCIA NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DA PINGUELA EM AMÉLIA RODRIGUES – BA
HOPE: THE ROLE OF WOMEN AND THE STRUGGLE FOR SURVIVAL IN THE QUILOMBOLA COMMUNITY OF PINGUELA IN AMÉLIA RODRIGUES – BA
ESPERANZA: EL PAPEL DE LA MUJER Y LA LUCHA POR LA SUPERVIVENCIA EN LA COMUNIDAD QUILOMBOLA DE PINGUELA EN AMÉLIA RODRIGUES – BA
Tainara Margarida Rodrigues Moraes
Resumo
A comunidade da Pinguela está localizada no município de Amélia Rodrigues, Bahia. Região que geograficamente integrava o Recôncavo baiano, responsável durante os períodos colonial e imperial pela prosperidade na produção do açúcar. O presente artigo objetiva-se investigar o processo de (re)criação da identidade territorial e cultural da comunidade quilombola da Pinguela, sob uma perspectiva de gênero ressaltando o protagonismo das mulheres na construção de identidade territorial da comunidade através das suas narrativas orais.
Palavras-chave
Abstract
The community of Pinguela is located in the municipality of Amélia Rodrigues, Bahia. Region that geographically integrated the Bahian Recôncavo, responsible during the colonial and imperial periods for the prosperity in the production of sugar. This article aims to investigate the process of (re)creation of the territorial and cultural identity of the quilombola community of Pinguela, from a gender perspective, emphasizing the role of women in the construction of the territorial identity of the community through their oral narratives.
Keywords
Resumen
La comunidad de Pinguela está ubicada en el municipio de Amélia Rodrigues, Bahía. Región que integraba geográficamente el Recôncavo Bahiano, responsable durante los períodos colonial e imperial por la prosperidad en la producción de azúcar. Este artículo tiene como objetivo indagar el proceso de (re)creación de la identidad territorial y cultural de la comunidad quilombola de Pinguela, desde una perspectiva de género, enfatizando el papel de las mujeres en la construcción de la identidad territorial de la comunidad a través de sus narrativas orales.
Palabras clave
Referências
ALMEIDA, Carlídia Pereira de. Sementes Crioulas, da ancestralidade para a atualidade: o protagonismo dos saberes tradicionais do povo quilombola de Lagoa do Peixe. In: Mulheres Quilombolas: território de existências negras femininas. São Paulo: Sueli Carneiro: Jandaíra, 2020.
ALMEIDA, Mariléa de. Território de afetos: Práticas femininas antirracistas nos quilombos contemporâneos do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2018.
FRAGA, Walter. Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia (1870-1910). São Paulo: Editora da UNICAMP, 2006.
FREITAS, Décio. O escravismo brasileiro. Instituto Cultural Português, Escola Superior de Teologia, 1980.
GOMES, Flávio dos Santos. Mocambos e quilombos: uma história do campesinato negro no Brasil. Editora Companhia das Letras, 2015.
HAIALA, Leticia de Assis. A mulher e a agricultura quilombola no Vale do Ribeira (SP): narrativas sobre conhecimento, memória e cotidiano. Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba, 2021.
MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva. As mulheres quilombolas de Tijuaçu-BA: vivências cotidianas, trabalho e enfrentamentos. Cordis: Revista Eletrônica de História Social da Cidade, n. 13, 2014.
MONTEIRO, Karoline dos Santos. As mulheres quilombolas na Paraíba: terra, trabalho e território. Dissertação de Mestrado – Programa de pós-graduação em Geografia, Universidade Federal da Paraíba – UFP, 2013.
MOURA, Clóvis. Quilombos: resistência ao escravismo. Editora Expressão Popular, 1ª Ed: São Paulo, 2020.
SILVA, Naiane Rodrigues da. Associação Nossa Senhora das Candeias: maternagem e movimento de mulheres pretas (1980-2004). Dissertação de Mestrado – Programa de pós-graduação em História, Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS, 2019.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum - Estudos Sobre a Cultura Popular Tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Submetido em:
02/03/2022
Aceito em:
10/04/2022
Publicado em:
13/06/2022
